
Nascido em 27 de agosto de 1930, na cidade de Paripiranga, Josafá de Carvalho sempre se voltou para o meio artístico, gostava muito de tocar instrumentos musicais. Ele era filho de Pedro José de Carvalho (Pedrão) e de Judite Rodrigues de Carvalho, desde muito cedo, aos 14 anos, começou a trabalhar na roça, se mostrando muito dedicado e esforçado. Seus pais tinham 11 filhos, dos quais, eram 7 homens e 4 mulheres. Seu instrumento musical favorito sempre foi o trombone, e também, ao qual dedicou mais tempo.
Mesmo com todas as dificuldades estudantis da época, Josa Goleiro, como era conhecido, conseguiu completar o primeiro grau, e esse estudo, foi muito importante para sua vida.
Quando tinha 18 anos, em uma viajem de passeio a “Coronel João Sá”, conheceu uma jovem, chamada de Maria Moraes, e com isso, os dois acabaram se casando e constituindo uma família, onde tiveram juntos, 8 filhos.
Na região, que mais tarde seria Coronel João Sá, Josa Goleiro desempenhava a profissão de sapateiro, músico, comerciante e nas horas livres, era goleiro de futebol, daí resultando em seu apelido. Zé de Justino que precisava de apoio político, para emancipar este município, convidou algumas pessoas para fazer parte dessa primeira campanha eleitoral. Josafá de Carvalho foi um desses indivíduos. Ele foi eleito e ganhou ainda mais reconhecimento da população.
Estando no cargo de vereador, ele desempenhou um excelente trabalho, onde buscava sempre defender aqueles que precisavam de uma atenção maior, fazendo com que os direitos dessas pessoas fossem preservados e que a sociedade prosperasse sem prejudicar ninguém. A primeira legislação, teve como foco alinhar tudo, criar as primeiras leis e projetos, e desenvolver o lugar do ponto de vista de uma cidade, não mais de um povoado. Além disso, nessa legislatura, não havia salário para ninguém, o que tornava necessário dar continuidade aos seus trabalhos, como sapateiro, comerciante e músico.
Josa Goleiro foi vereador de 1663 a 1966, e depois disso, não quis mais concorrer na política, tempos mais tarde acabou se casando novamente, onde teve mais filhos. E hoje, 35 anos depois do seu falecimento, ele ainda é lembrado por várias pessoas, e muito querido por todos os seus filhos e netos.
Base de informações – Josefa Claudionora(filha)
Idealização – Marly do Sindicato
Equipe de redação:
Entrevista – Catiane Matos & Genisson Pinheiro
Texto – Genisson Pinheiro